A cirurgia é segura e deve ser realizada no primeiro ano de vida do animal O Brasil tem hoje uma população de 37 milhões de cães e 21 milhões de gatos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Com os bichos vivendo mais graças aos avanços da medicina veterinária, as discussões em torno das vantagens da castração são cada vez mais pertinentes. Afinal, a cirurgia que deixa cachorros e gatos inférteis não impede apenas que o animal procrie. Além de prevenir doenças comuns na velhice, o procedimento muda o temperamento do animal, o que pode tirá-lo de algumas situações de risco (veja abaixo). Estima-se que a castração aumente a vida do animal em pelo menos cinco anos. O procedimento é simples, rápido e seguro. Nos machos, a remoção dos testículos por uma pequena incisão não leva mais do que quinze minutos. Nas fêmeas, a cirurgia que retira útero e ovários demora entre trinta e quarenta minutos. O ideal é realizar a castração no primeiro ano de vida – para as fêmeas, entre dois e quatro meses, quando o organismo ainda não sofreu as mudanças hormonais do primeiro cio. Alimentação especial – O animal castrado tende a comer mais e a se exercitar menos. Para evitar o ganho de peso, os donos podem recorrer à alimentação própria para animais castrados. As rações especiais contêm uma quantidade menor de gordura e calorias. Em contrapartida, possuem mais proteínas, para evitar o acúmulo de massa gorda, e mais fibras, que aumentam a sensação de saciedade.
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