A panleucopenia felina é uma doença viral altamente contagiosa de gatos causada pelo parvovírus felino. Os gatinhos entre 2 – 4 meses são mais severamente afetados pelo vírus.
O parvovírus felino infecta e mata células que estão crescendo rapidamente e se dividindo, como aquelas na medula óssea, intestinos e feto em desenvolvimento.
Os gatos podem liberar o vírus em secreções de urina, fezes e nasais; a infecção ocorre quando os gatos suscetíveis entram em contato com essas secreções, ou mesmo com as pulgas de gatos infectados, podendo ocorrer também pela via transplacentária. Um gato infectado excreta o vírus por um período curto de infecção, mas esse vírus sobrevive no ambiente por bastante tempo.
O vírus causa danos às células que alinham os intestinos. Também ataca a medula óssea e os gânglios linfáticos, resultando em escassez de todos os tipos de glóbulos brancos (panleucopenia) e de glóbulos vermelhos (anemia). Os primeiros sinais visíveis que um proprietário pode notar incluem depressão generalizada, perda de apetite, febre alta, letargia, vômitos, diarreia grave, secreção nasal e desidratação. Os gatos doentes podem sentar-se por longos períodos de tempo na frente de suas tigelas de água, mas não beber muita água.
As gatas fêmeas grávidas que estão infectadas com o vírus e se tornam doentes podem abortar ou dar origem a gatinhos com danos graves no cerebelo.
O diagnóstico pode ser suspeita com base no histórico de exposição a um gato infectado, falta de vacinação e sinais visíveis de doença. O diagnóstico laboratorial pode ser feito através da detecção viral nas fezes ou pela a sorologia.
O tratamento concentra-se na correção da desidratação, no fornecimento de nutrientes e na prevenção da infecção secundária. Qualquer suspeita, leve ao médico veterinário para que possa ser feito um diagnóstico preciso e para ser iniciado um protocolo de tratamento com medicamentos. A prevenção é vital para a saúde do seu gato. Hoje, existem vacinas que oferecem a melhor proteção contra a infecção pelo parvovírus felino.
Por Diego Marques
fonte: https://www.instagram.com/vetsemfronteiras/]]>
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