Vamos lá. Resumidamente: “a aproximação deve ser indireta (pela diagonal), com movimentos lentos e laterais (nunca sobre o cão), sem alterar bruscamente a velocidade dos gestos e respeitando o espaço corporal do cachorro”. Abaixo, conheça as sete justificativas para adotar este comportamento na hora de se aproximar de um cachorro com segurança: 1. Espaço. Invadir o espaço do cão é como tocá-lo. O ‘espaço corporal’ do cachorro é de 1,5 a 2m. Respeite este perímetro para um contato seguro. 2.Trajetória. Uma trajetória direta é mais ameaçadora do que indireta. Dessa forma, aproxime-se de um cão pela diagonal, evitando chegar pela frente. 3. Tamanho. Objetos maiores são mais ameaçadores do que menores. Ou seja: pessoas são mais intimidadoras aos cães do que outros cães. 4. Velocidade. Um movimento rápido é mais ameaçador que um movimento lento. Ao se aproximar de um cão, faça movimentos lentos. Evite movimentos bruscos. 5. Direção. Aproximações verticais são mais intimidadoras do que as horizontais. Procure realizar movimentos laterais, evitando sempre os verticais. 6. Inclinação. Mover-se sobre o cão é mais ameaçador do que mover-se lateralmente. Não se movimente sobre o cachorro, pois estará sendo intimidador. 7. Aceleração. Movimento brusco é mais intimidador do que movimentos lentos. Seja cadenciado e tenha movimentos previsíveis ao se aproximar de um cachorro. Evite aumentar a aceleração dos gestos durante a aproximação. Passou por estes sete caminhos e deu tudo certo, aproveite o convívio com seu novo amigo. Mas importante: aplicar essas regras não é garantia que o cão vá aceitar a aproximação. Se ele não se mostrar receptivo, respeite o fato e tente numa outra oportunidade. Os cães também têm vontades, interesses e desejos próprios. Fonte: Daniel Mills, professor de Medicina Veterinária Comportamental da University of Lincoln, um dos maiores especialistas mundiais em comportamento animal. www.dogsolution.com.br]]>
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