OBS: coleira não é enfeite, é uma proteção necessária para o caso de seu miau se perder. Antes da estética, você deve pensar no conforto e segurança dele 🙂 Sabe quando a lateral da sua bolsa fica presa em algum lugar e te puxa para trás? Desagradável, não é? Agora imagine que você é um gato, e em vez da bolsa quem prende é a coleira que está no seu pescoço… e não é numa cadeira, é num galho alto, num prego, na borda de uma estante. Sem seu humano por perto, você ia simplesmente ficar pendurado e enforcar. Apesar de ser raro, isso acontece. E também acontece de o gato passar a coleira dentro da boca e prende-la num dente, ou prendê-la numa garra – e essas situações são bem mais frequentes, afinal os gatos são super flexíveis! Mas deixá-lo sem uma coleira identificada é tão perigoso quanto, ou até mais: a garra você pode soltar da coleira, mas se ele se perder sem identificação pode ser para sempre. Felizmente, existem duas coleiras fáceis de encontrar em pet shop que são pensadas para prevenir acidentes: as de elástico e as break away. Elásticas: São as mais comuns e mais baratas, existem as que são totalmente elásticas e as que são parcialmente elásticas. Elas evitam que o gato fique preso em alguma coisa, já que alargam o suficiente para passar a cabeça. As coleiras totalmente elásticas têm um porém: são mais fáceis de prender a garra ou um dente, mas mesmo assim não vão machucar tanto quanto a coleira comum e eventualmente o gato consegue se soltar sozinho. Já as parcialmente elásticas, em que só uma ponta é de elástico, costumam ser de courino, um material mais duro e mais difícil de prender as garras, só que mais pesado, o que pode incomodar alguns gatos; observe também se ela estica o suficiente para passar pela cabeça. Break away: Também chamadas “safety”, são modelos de uma tecnologia que se solta com pressão, ou seja, se o gato ficar preso em algum lugar, a coleira abre. Elas são mais difíceis de enganchar a garra, mas também tem desvantagens: gatos muito agitados aprendem a soltá-las e, pior, elas correm o risco de soltar na rua caso o gato se perca e seja muito agitado ou entre em brigas. A conclusão é que… o melhor modelo depende inteiramente de você e do seu gato! E se nenhum modelo comercial der certo, você pode partir para o faça-você-mesmo: um pedaço de elástico (arrendondado é perfeito) e uma linha já são suficientes para uma coleira leve e segura, depois caso ela fique pequena é só fazer outra. Independente do modelo, a coleira deve ser ajustada com uma folga de dois dedos do pescoço e conferida com frequência, principalmente se o gato estiver crescendo. Caso ele não esteja acostumado a usar coleira, deixe-o com ela só por alguns minutinhos cada dia, sempre dando petiscos e contando para ele o quanto ele está lindo e seguro. Aumente o tempo gradativamente e quando ele não demonstrar mais incômodo, deixe-o com a coleira sob observação, para você poder intervir caso ele desespere. Todo gato pode aprender a ignorar a coleira – e a evitar prender dentes e garras. Caso o seu peludo esteja tendo dificuldades, comece tudo de novo ou troque o modelo, às vezes ele não gostou do peso, do fecho, do tecido, ou até do cheiro! Matéria originalmente publicada no site gatinhobranco.com]]>
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