Nos dias de hoje muitos proprietários de cães não se contentam em oferecer somente ração e água a seus animaizinhos, completando suas dietas com alguns petiscos e guloseimas humanas que podem ser prejudiciais a saúde destes. Desenvolveu-se então no mercado de pets uma grande variedade de alimentos que substituem as guloseimas humanas por produtos próprios para animais, como biscoitos e bifinhos para cães, snacks para gatos e até refrigerante para cães a base de caldo de carne. Neste cenário, os alimentos humanos mais prejudiciais aos cães são os doces, que podem prejudicar o desenvolvimento dos dentes, induzir ao aparecimento de cáries, levar a um aumento de glicemia se consumidos constantemente, o que poderá induzir ao desenvolvimento da diabetes, além de um sério problema, bastante comum hoje em dia, que é o aumento de peso e a obesidade. Dentro dos doces o mais utilizado como agrados para os cães é o chocolate, que possui substâncias tóxicas para eles. A Manteiga de cacau, ingrediente de maior quantidade presente no chocolate, possui teobromina, que como a cafeína, é uma metilxantina. Humanos podem metabolizar e eliminar eficientemente essa substância, mas o organismo dos cães é ineficiente para eliminar os componentes da teobromina. Quando cães ingerem produtos contendo metilxantinas, seus componentes são absorvidos pelo intestino e chegam ao fígado. O fígado remove algumas das metilxantinas, mas uma quantidade significante “escapa” e o sangue do animal fica rico em metilxantina, elemento tóxico para os cães. A meia vida da teobromina nos cães é de 17,5 horas e a dose tóxica é de 150 mg/kg. No desenvolvimento do chocolate ChocoDog, foram feitos experimentos com cães normais, alimentando-os somente com ração e água. Os animais foram submetidos a análise de higiene, saúde bucal e avaliação clínica, onde foram aferidos os seguintes parâmetros: temperatura fetal, frequência cardíaca, frequência respiratória, além da palpação abdominal ( para se observar o tamanho do fígado), feita a coleta de sangue e análise dos níveis de glicemia para que se mensure a produção de insulina pelo pâncreas para avaliar a indução de diabetes. A pesagem dos animais foi feita no sentido de mensurar a variação do peso e indução à obesidade. Administrou-se 8 unidades de 3,3g de chocodog a cada cão de tamanho grande e 5 unidades a cada cão de tamanho pequeno, diariamente, durante 10 dias. Observando-se e analisando-se os dados comprovados por testes “in vitro” podemos chegar a conclusão que os animais não tiveram, durante 10 dias de ingestão de l6,5g a 26,4g de chocodog, alteração alguma com relação a funcionamento de enzimas pancreáticas. O peso dos animais se manteve dentro de uma variação normal, e a glicemia variou dentro dos padrões considerados normais em cães. Na cavidade oral não notou-se nenhuma alteração e quanto à saúde, os animais permaneceram constantes. Com esses resultados podemos concluir que tal alimento pode ser utilizado, com segurança, para cães como petisco diário ou guloseimas, agrado aos animais e como prêmios em adestramento, além de ter ótima palatabilidade. (Responsável pelo estudo técnico científico: Dr. Francis Magno Flos, Médico Veterinário CRMV 3154 e Juliana Grimm Franzo – Acadêmico M.Veterinária) Este artigo foi publicado no site do produto ChocoDog. Apesar da segurança garantida pelo fabricante no consumo do chocolate de cachorro, recomendamos que seja oferecido com moderação.]]>
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