A pele é o maior e um dos mais complexos órgãos do corpo, representando a principal barreira protetora do organismo e essencial para a sobrevivência. Na rotina clinica veterinária, existe uma alta incidência de atendimentos a animais acometidos por lesões, ou seja, feridas de diferentes tipos e origem, como as lesões acidentais, por exemplo, mordeduras por brigas, feridas por atropelamento, queimaduras. E além dessas lesões acidentais, temos os casos das feridas cirúrgicas, que muitas vezes são incisões extensas com grande perda de pele.
A cicatrização de feridas é um processo complexo que envolve a estruturação e crescimento de um novo tecido. Apesar da cicatrização ser um processo fisiológico e, normalmente, não requer qualquer intervenção; as feridas podem causar desconforto, além de serem propensas à infecção e outras complicações.
A cicatrização também depende de vários fatores, locais e gerais, como: localização anatômica, tipo da pele, raça, idade, hiperatividade do paciente e tratamento das feridas. Portanto, para que tudo ocorra bem, cães e gatos requerem cuidados especiais na hora de tratar os ferimentos, como manter o local limpo para que não ocorra contaminação da ferida, lavar bem as mãos antes de manusear a ferida, limpar e proteger a área onde ocorreu a lesão e é muito importante o uso de colar protetor para o animal não lamber a ferida, pois isso atrasa o processo de cura.
Para uma cicatrização rápida e de melhor qualidade para cães e gatos, muitos agentes e procedimentos têm sido testados de forma a estimular ou acelerar a cicatrização de feridas, principalmente devido à variabilidade das feridas e características individuais dos pacientes. É indispensável uma consulta com o médico veterinário de seu pet para uma avaliação detalhada para estabelecer o melhor protocolo de tratamento!
Fonte: OurofinoPET
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