Feriado prolongado e férias com as crianças são dois momentos para uma viagem em família. E quando falamos em família, todos os membros estão inclusos, até mesmo o seu pet. Muitos hotéis e pousadas aceitam os animais de estimação, basta verificar no site do lugar escolhido para os dias de descanso.
Em caso de primeira viagem, a veterinária da Qualittas, Fernanda Martins alerta que não é indicado o uso de calmantes. O proprietário deverá sempre procurar o médico-veterinário do seu animal para examinar se há necessidade de medicação.
Viagens Terrestres
Nas locomoções dentro do território brasileiro, o tutor deverá ter em mãos o Atestado Sanitário para Trânsito Nacional de Cães e Gatos. Esse documento tem a validade de dez dias e exige a vacinação antirrábica para os animais acima de 90 dias (válida por um ano), a carteira de vacinação em dia anexada e a declaração do médico-veterinário. Para animais exóticos, bovinos, equinos e entre outros é necessária a Guia de Transporte Animal (GTA) emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Nos carros, os animais devem estar seguros e confortáveis em caixas de transporte, grades de contenção e gaiolas de acordo com o seu tamanho e espécie, no caso de cães de pequeno e médio porte, por exemplo, deverão usar cintos de segurança com coleira peitoral. Fernanda Martins orienta que se o animal já apresentou enjoos em curtas viagens terrestres, o dono deverá consultar o veterinário de seu pet para garantir o bem-estar em longas jornadas.
Através do sistema rodoviário não tem uma regra única para o transporte de animais, sejam ônibus interurbano ou interestadual. No geral, as empresas aceitam os pets de pequeno porte que estejam em recipientes adequados para o seu deslocamento. Consulte previamente o regulamento da companhia.
Viagens Aéreas
Em uma viagem internacional confira primeiramente às normas e documentações exigidas das empresas aéreas e dos países de destino na Guia para Emissão de Atestado de Saúde (Cães e Gatos), elaborada pelo CRMV/SP e o Serviço de Vigilância Agropecuária de Guarulhos (SVA-GRU).
O presidente da Anclivepa/GO, Ronaldo Medeiros de Azevedo pede aos tutores para providenciarem a declaração do estado de saúde do animal através de um exame clínico e o microchip – dispositivo de identificação subcutânea, ambos realizados por um médico-veterinário. “O animal doente que apresente ectoparasitas e problemas de pele não passa no exame” enfatiza Medeiros.
A próxima etapa é solicitar ao MAPA a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI), um documento que comprova a condição sanitária do animal para entrar no país estrangeiro. Leia atentamente os requisitos mínimos para a documentação e programa-se para pedir o CVI entre 10 e 2 dias antes da data de embarque.
No caso das viagens que não podem incluir os animais de estimação, o indicado é hotel para cães e gatos. Alguns pets shops, escolas de treinamento ou até mesmo clínicas veterinárias podem hospedar os animais que estejam com as vacinas e os vermífugos em dia, e também medicados para evitar parasitas externos. Verifique com antecedência o ambiente no qual irá deixar o membro da família de quatro patas. Esses lugares devem ter espaço para que possam correr e brincar, canis limpos e individuais. Leve os pertences de seu pet, como comida, cama e guia, e oriente o profissional da alimentação diária do animal.
(Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, CRMV/SP e Portal Dia Online)
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