A infestação por carrapatos fica comum com a chegada do clima mais quente e úmido em grande parte do país. O aumento na população destes parasitas externos é favorecido pela associação de alta temperatura e alta umidade relativa do ar que são ideais para o desenvolvimento de seus ciclos biológicos.
Os carrapatos se alimentam do sangue dos pets e podem transmitir várias doenças aos animais e aos seres humanos. Dependendo do nível da infestação presente e da condição de saúde do animal isso pode causar anemia deixando-o debilitado e exposto a doenças. Dentre os vários patógenos que transmitem podemos destacar: várias espécies de vírus, bactérias e protozoários.
O Rhipicephalus sanguineus é o carrapato mais amplamente disperso no mundo, muito bem adaptado a ambientes residenciais, sendo frequentemente encontrado andando em carpetes, paredes, móveis e também em ambientes peridomésticos como paredes externas de residências em pedras localizadas em áreas de jardins e dentro de rachaduras e fendas. O cão doméstico é o principal hospedeiro do R.sanguineus. Dentre as doenças transmitidas por carrapatos no Brasil, a Erliquiose canina é atualmente a mais importante. A Erlichia spp. é uma bactéria que vive obrigatoriamente dentro das células, causando uma infecção crônica. Dentre os principais sintomas estão febre, falta de apetite, depressão, mucosas pálidas, sangramento (nasal, pele) e o desenvolvimento de anemia grave.
Além da erliquiose, outra importante infecção de cães transmitida por carrapatos é a babesiose. A babesiose canina é uma grave doença causada por um protozoário (Babesia canis) capaz de causar a infecção dos glóbulos vermelhos dos cães, destruindo-os e levando a uma anemia grave. Os sintomas são perda de apetite, apatia, anemia (mucosas pálidas) e febre.
Como parte do ciclo de vida dos carrapatos ocorre no ambiente, este também deve ser tratado para combater os ectoparasitas indesejáveis. Portanto o combate às infestações ambientais é primordial para o controle efetivo da infestação no animal.
O controle ambiental deve ser feito de acordo com as orientações dadas pelo médico-veterinário e o intervalo entre as aplicações do tratamento ambiental vai depender de muitos fatores sendo o mais relevante a densidade da infestação. Portanto, um único tratamento não é o bastante para um efetivo controle das infestações por parasitas nem no ambiente e tampouco no animal.
Mantenha o seu melhor amigo livre de carrapatos!
fonte: Ourofino Pet / Por Fernanda Costa Sousa Zinsly de Mattos
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